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Quando tudo complica-se

Idade é um estigma que colocam em nossas vidas desde o momento em que nascemos. O Cássio da Camila e do Eduardo nasceu dia 16 e teoricamente tem seis dias de vida. Quando fomos conhcer o primeiro bisneto da Vó Adélia, ficamos com a seguinte dúvida: porque a nossa idade não é contada a partir do momento em que somos concebidos? Então o Cássio teria hoje, uns 9 meses e seis dias, não é mesmo? E eu teria…bom, deixa prá lá. Ontem resolvi livar-me do estigma “idade”. Decidi que tenho 27 anos e disso não passo. Quero ver quem vai dizer que estou ficando mais velha.

Eis outro ponto que queria tocar: impedimentos. Estou a quase dois meses impedida de trabalhar. O trabalho está lá me esperando, porém, não posso. Burocracias de uma classe que – não me levem à mal – não quer fazer o trabalho de diagramação. Eles não querem e eu não posso, porque não sou jornalista. Ora bolas, vou passar no vestibular e aí ninguém mais poderá dizer que não sou jornalista.

Pois eu falava de estigmas que recebemos quando nascemos. Além da idade, correlacionado a este está esta história de fazer aniversário, todos os anos. Geralmente é legal, ainda mais quando tem festa, um monte de presente e todo mundo te abraçando (tem coisa melhor do que um abraço? Por favor, não responda). Pois bem, este ano, por hora nada de festa, abraços, telefonemas, recados e etc eu estou recebendo, mas, quanto ao presente, ao contrário da folga que todos desejariam, eu queria somente uma coisa: poder trabalhar na vaga que está me esperando.

Acho que não é demais, né? Juro que esta história de presente será o próximo estigma que vou eliminar de minha vida, caso eu não consiga este trabalho.

Janina Stasiak, 22/10/2007, às 13h25

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