Cronista da vida, das coisas e do mundo. Lifestyle, um pouco de tudo.

Música

As coxinhas de rã do Joe’s

Não que ficar sem comer as coxinhas de rã do Joe’s fosse minimizar a perfeição de nosso final de semana/feriado. Acho que a perfeição começou com a alegria demonstrada pelo Digo via ICQ quando ele fez a proposta: ‘Vamos para Imbé?!’ – nada pode ser mais perfeito que um final de semana na praia, com quem a gente ama e nada mais.

A idéia inicial era ir para Bombinhas, com nossos futuros afilhados, a Fabi e o Chairil, para os meninos mergulharem. Mas como a Nina aqui tem prova nesta segunda, tivemos que deixar para a próxima.Gostoso também foi chegar na rodoviária e saber que já estava tudo pronto, era só seguir viagem, peripécias do meu amor que acordou as 4h da madruga para organizar tudo. A minha preocupação com o gostoso de viajar com ele era apenas a de não derrubar o chimas que a gente foi tomando.Chegando lá, a Corsan muito simpática deu um jeito de deixar a gente com água o findi inteiro…hehehe. Nada poderia nos atrapalhar.

Passamos o findi entre macarrão caseiro, barulho da chuva, barulho do mar, tentativa de fazer camarão a milanesa que foi relativamente eficiente, vinho Carmenére, pão de queijo, sanduba, papo de anjo, foto na frente da placa do ¨Rei do Mocotó¨(entre outras das 80 que tiramos), horas caminhando por Tramandaí a procura de uma edição de ZH para sabermos o que estava acontecendo com o mundo(não encontramos, mas foi assim que descobrimos que o humorísta Bussunda faleceu na Alemanha, fazendo a cobertura da Copa do Mundo), passeio por Capão, Atlântida e etecetera, sopa de capeletti em um simpático bar que não lembro o nome, entre outras tantas coisas simples, mas maravilhosas, que podemos fazer com quem amamos.

No sábado, quando voltávamos do mercado abastecidos de cerveja, descobrimos que o Joe’s, um pub que fica bem próximo a casa da família Barni, servia coxinhas de rã. Nossa idéia era: se der fome, depois de tomarmos as nossas cervejas, verificar a iguaria. Uma pena, mas a cerveja nos tombou cedo – nem era tanta cerveja assim, mas a gente dançou o suficiente para que ela tivesse um efeito maior…hehehe.

Mas terá uma próxima vez. As coxinhas podem nos esperar. O que não dá para segurar é a saudade que eu já sinto do grande amor da minha vida, que deixei – desnaturada! – lá na rodoviária de PA ontem à noite. O dia ensolarado e limpo que vejo da minha janela é cinza quando não estou com o Digo. Manhã de sol foi aquela de sábado em Imbé, onde a chuva torrencial nos fez ficar na cama mais um pouco. Chovia, mas fazia sol entre nós.

Nina, 19/06/2006

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.